domingo, 22 de março de 2015

SÍNDROME DE MARFAN (SMF)


É uma doença de herança autossômica dominante, acomete o tecido conjuntivo e envolve o sistema da musculatura esquelética, ocular e cardiovascular. 

Esta doença acomete o sistema cardiovascular, levando o comprometimento da aorta, mas graças as cirurgias de cardio muitos pacientes sã salvos e também pela terapia farmacológica de betabloqueadores. 

Existem várias anormalidades da musculatura esquelética dentro desta síndrome, são elas: 

- Dolicostenomelia.

- Escoliose.

- Deformidade da parede torácica.

- Estatura elevada. 

- Frouxidão ligamentar. 

- Mobilidade articular anormal. 

- Ectopia do cristalino.

Nesta síndrome a mutação será do gene FBN1 (Fibrilina1), que é o principal componentes das microfibrilas. 

Existem vários tipos de mutações desta doença, mas a mais comum é a missense (troca de sentido). Esta missense se liga as fibrilinas normais impossibilitando a secreção de ambas as proteínas e desencadeando um processo de déficit microfibrilar.

Nas relações da SMF entre fenótipos-genótipos acometem a região neonatal nos exons 24-32 da porção central do gene FBN1.

Em 75% dos indivíduos com diagnósticos da patologia de SMF tem um dos pais afetados. A mulher que é afetada por esta síndrome deve ser alertada da possibilidade em vir desenvolver problemas cardiovasculares na gestação. 

Em 1896, Antoine Bernard Marfan descreveu um caso clínico de uma menina com deformidades já citadas acima. 

Em 1902, Achard descreveu outro caso clínico de um paciente com hiperflexibilidade nas mãos entre outras anomalias. 

A SMF antigamente era chamada de Síndrome Distrofia Mesodermalis Congenita. 

Em 1955, Mc Kusick deu importância e atenção dos problemas cardiovasculares em pacientes vivos e cadáveres. Ele que deu importância da SMF que era só diagnosticado quando se observava a doença no tecido conjuntivo. 

Em 1971, Beals e Hecht descreveram a síndrome da aracnodactilia contractual congênita. Podemos citar Abraham Lincoln, Paganini eram famosos que tinham alguns sinais da SMF, que até hoje esta sendo debatida algumas questões desta Síndrome de Marfan. 

O faraó Akhenaten que governou o Egito também tinha características da SMF. 

Antigamente a estimativa era de 4 à 6 para 100.000 indivíduos, atualizando os dados sobe 10 para 100.000 indivíduos. 

Desde 1972 a expectativa de vida aumenta. A Síndrome de Marfan acontece em toda raça e principalmente nos Estados Unidos. A SMF mais conhecida esta na mutação do cromossomo 15 do locus da fibrilina 1. E ela acomete quatro sistemas: músculo esquelético, oftalmológico, cardiovascular e o sistema nervoso central (SNC). 

Por estudos de 257 pacientes com SMF no Hospital Johns Hospkins, estudados a terapia, cirurgica e clínica e não tem um impacto de sobrevida. 

A SMF acomete 50% para homens com idade de 40 anos e mulheres com idade até 48 anos. De 72 pacientes foi de 32 anos e a causa foi de motivo cardiovascular, que atinge 90%. 

Pessoas com SMF podem ter membros maiores (dolicostenomelia) independente de idade, sexo, raça e fatores culturais. Para se diagnosticar uma pessoa com esta síndrome pelo menos terá que apresentar duas anormalidades. 

A pessoa pode ter deformidades do tórax tanto depressão ou protusão, então o tórax é assimétrico. 

Como já foi descrito acima pode acontecer frouxidão nas articulações e pés planos. E nos idosos pode desencadear mudanças artríticas degenerativas dando desconforto. 

Para visualizar uma escoliose é muito fácil, só pedir para os pacientes aproximarem as mãos dos pés, você já vai ver que a caluna esta com deformidades e se um ombro esta mais alto do que o outro. 

Existem outras doenças hereditárias que afetam o tecido conjuntivo.

Fibrilina 1, é uma glicoproteína ligante do cálcio rica em cisteína que é o principal  componente das microfibrilas. E as alterações desta glicoproteína fibrilina1 levam a SMF. 

Em 1986, a fibrilina1 foi isolada dos fibroblastos em cultura, caracterizada e batizada por Sakai. Sakai demonstrou a distribuição do tecido conjuntivo da pele, pulmões, rins, vasculatura, cartilagem, tendões, músculos, córnea e zônula ciliar. 

Em 1991, Sakai e Ramirez clonaram parcialmente o gene da fibrilina1 (FBN1). Identificaram o gene da fibrilina no cromossomo 15q21. Este gene é constituido por 65 exons e seu tamanho estimado é de 200Kb.

sábado, 21 de março de 2015

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)


É um distúrbio neurodegenerativo progressivo.

O Paciente vive de 3 à 4 anos. 

Estima-se que entre 1 à 2,5 indivíduos portadores, de 3 pacientes desenvolvem a doença ELA. 

Caracterizada por lesões dos neurônios motores no córtex, tronco cerebral e medula espinhal. 

Em 1998, foi feito um estudo no Brasil com especialistas da área de neurologia. Esta doença acomete ambos os sexos entre 65 à 74 anos. 

Nesta  doença ELA, podemos tem tratamento tanto terapêutico quanto farmacológico, tentando sempre reinserir o indivíduo na sociedade, sempre dando uma melhora de vida a ele. 

O profissional da saúde tem como orientar os pacientes sobre o uso excessivo ou a atrofia por desuso das musculaturas, cérebro. 

Esta doença desenvolve uma fadiga e fraqueza e uma merda da musculatura esquelética. ELA tem algumas características que podemos encontrar em outras doenças neuromusculares, podemos então falar que esta doença é multifatorial e direcional. 

Acontece a fadiga por alterações metabólicas nas fibras musculares, decorrentes de deficiências, mudanças biofísicas e demanda metabólica intensa nas unidades motoras residuais.

Para se diagnosticar tem que pelo menos ter 2 regiões com disfunções. 

Pode ter um diagnóstico preciso por exames laboratoriais que constatam uma disfunção que caracteriza a doença ELA. 

Quando o indivíduo tem algumas disfunções, tais como: 

- Insuficiência renal.

- Insuficiência hepática.

- Doença grave.

- Doença incurável.

Entre outras doenças, não poderá ser incluso no protocolo de tratamento.

- Tratamento farmacológico:

O Rilusol, sua apresentação será em comprimidos de 50mg. O tratamento com 50mg de duas vezes ao dia, pelo menos 1 hora antes ou 2 horas depois das refeições.

O benefício deste tratamento é uma sobrevida em até 3 meses. 

- Tratamento terapêutico:

Diagnóstico clínico com exames laboratoriais específicos para descartar outras doenças, para isto acontecer os laboratórios terão que se equipar para atender melhor. Com aparelhos específicos tais como os descritos abaixo: 

- Laboratório de Análise Clínica.

- Eletroencefalografia. 

- Eletroneuromiografia.

- Anatomia patológica. 

Obs.: Lembrando que qualquer doenças de fundo degenerativo não terá voltar, com medicamento e tratamentos gerais os pacientes terão uma melhora de vida (sobrevida).



domingo, 15 de março de 2015

TABAGISMO



O Tabagismo é a prática do uso do tabaco, que é um componente do cigarro. Temos que enfatizar o mal que o cigarro faz ao seu pulmão e para todo seu corpo. Neste texto você encontrará todas explicações necessárias para saber o quanto o cigarro danifica a grande máquina que e o nosso corpo. 
Na composição existem até 700 aditivos químicos que talvez entre nos ingredientes utilizados na fabricação de cigarros. Sabemos que na composição existem metais pesados como arsênio, pesticidas, acetonas, inseticidas entre outros. Ma a lei não permite que os fabricantes divulguem a lista.

A fumaça do cigarro para o fumante pode dar um sinal de status, mas mal ele sabe que nesta fumaça é liberada pelo cigarro contêm 4.000 componentes químicos que faz mal a ele e as pessoas ao seu redor. Em números ficamos expostos a 43 substâncias cancerígenas. 
No mundo todo morre três milhões de pessoas por ano e seis por minuto, se os jovens fumantes continuarem, vão ser 10 milhões por ano e 1 morte a cada três segundos. Estes dados foram obtidos pela OMS na Grãn Bretanha. 

Com esta morte dos fumantes, a indústria do tabaco teve que buscar novos adeptos do cigarro e aproveitaram a liberação das mulheres. Transformaram o cigarro mais atrativo dos olhos das pessoas deixando eles mais finos e compridos para dar um sinal e aparência de poder e também tiraram alguns componentes do cigarro na época. Na atividade o tabaco e seus derivados tiveram uma visibilidade muito grande, em mídia televisiva, impressa e também em órgão que visão a saúde da população mundial.    

Então nesta área os produtos derivados do tabaco foram submetidos a mudanças tanto em comercialização, propagandas e ambientes. 

A Anvisa cuidou de todas medidas que cuida para colocar avisos e telefones para ajudar de pessoas que queriam se tratar ou melhor, largar o vício. Também foi discutido para colocar imagens e advertências nas embalagens. 

O grupo de trabalho sobre aditivos em tabacos publicou em 2 de janeiro de 2015, uma desição da Diretoria Colegiada (Dicol), que fosse revogado o pedido de 121 substâncias novas que serviriam como aromatizantes tanto para cigarros e derivados do tabaco. A Anvisa vetou este pedido da Dicol.
Para chegar nesta conclusão de recusa foi reunido um grupo de diversos profissionais como farmacêuticos, médicos, toxicologia, psiquiatria entre outros para analisar estas substâncias. 

O Relatório do GT foi baseado na portaria da Anvisa n. 1980/2013 e os trabalhos foram encerrados dia 26 de agosto. Os aditivos também se apoia na RDC 14/2012 publicada em março de 2012. Foi dado 18 meses para a indústria tabagista se adequar as novas normas da resolução. Ainda até hoje os 121 aditivos estão proibidos conforme a Dicol.

Nova lei que proíbe fumar em recintos coletivos fechados em todo Brasil.



Desde 15 de dezembro de 2011, a lei n. 12.546 no art. 49, proíbe se fumar em recintos coletivos fechados, privados e públicos. Garantindo a proteção à população brasileira, a população era exposta à mais de 4.700 substâncias tóxicas. A lei n. 12.546, alterou a lei n. 9.294/96 que determina e enfatiza as regras do tabaco. Em 31 de maio de 2014, foi criado o dia em que se comemora o "Dia Mundial sem Tabaco", também foi regulamentado toda a lei Antifumo, que entrou em vigor em 180 dias. 

Contra partida as leis do RJ, SP e PR estão sendo contestada judicialmente no Supremo Tribunal Federal pelos setores de turismo, indústria e comércio.

A lei anterior n. 9.294/96 e decreto n. 2.018/96 estabelecia a instalação de áreas reservados para fumantes nos recintos coletivos. O ambiente era marcado por plantas ou compartilhando o mesmo sistema de ar condicionado. O órgão que fiscaliza este tipo de situação é a Anvisa, que segue a risca a lei 12.546/2011, publicada nesta quinta feira 11/12, que está apoiada no decreto n. 8.262/2013.