Fibrose Cística é uma doença autossômica recessiva letal, esta doença acomete a população caucasiana e é menos frequente em negros. Mas acomete todas as etnias. Ela pode acometer várias órgãos: pulmões, intestino, pâncreas entre outros.
A doença pulmonar obstrutiva crônica, pode ser diagnosticadas por cepas mucoides de Pseudômonas, Íleo meconial entre outras características, o diagnóstico e confirmado pela concentração de cloro no suor maior que 60 meg/l.
Landsteiner, descreveu a primeira anatomopatológica da FC em um recém nascido, diagnosticado com Íelo meconial, feito em 1905.
Em 1936, Fanconi descreveu um caso de uma criança com a Síndrome celíaca, contendo alteração pancreática, que era diferente da doença celíaca clássica, com sintomas pulmonares e intestinais, ou seja, só conseguiram obter esta informação pela necropsia feita. Depois de alguns anos, teve um cara que fez a publicação magistral que foi o Andersen, que esta publicação feita por ele se tornou um literatura indispensável para quem estuda a Fibrose Cística. E que neste estudo definiu e mostrou que a FC e Celíaca são diferentes.
Algumas pessoas estudiosas formularam umas hipóteses, no ano de 1944 e 1951.
Em 1951, foram internados pessoas com FC e com Prostração Térmica (perda excessiva de sal pelo suor), com este diagnóstico, foram estudados as células secretoras e glândulas exócrinas.
Em 1958, Shwachman criou um sistema de gravida da doença.
Em 1949, teve no Brasil o primeiro caso de FC e também revisaram todos os métodos que já foram estudados no passado. Nos anos 80, tiveram novas publicações, que durante o estresse, a absorção excessiva de sódio pelo lúmen aéreo, das células epiteliais e os vasos sanguíneos adjacentes. Este aumento de sódio proporciona uma retenção de água nos pulmões.
O Cloro é responsável pela eliminação de água dos pulmões, para evitar muco nos brônquios.
Na FC, o potencial elétrico é muito alto em 50 mv, enquanto num epitélio respiratório normal é de 20 mv. Isto esta conectado ao aumento de sódio no lúmen aéreo.
Em 1982 e 1983, Quinton em estudos reparou que havia um erro no íon cloro nas células das glândulas sudoríferas e descobriu que a permeabilidade era excessivamente baixa do íon cloro na Fibrose Cística.
Em 1989, começaram a estudar a genética da Fibrose Cística. Fazendo combinações genéticas com muitas famílias FC, no braço longo do cromossomo 7q 21-31.
Com os estudos chegaram a codificação do gene. O gente FC, é grande no tamanho de 250 Kb de DNA. Desmembrando o gente fica assim, 27 exons em cerca do 5% do DNA, um RNAm de 6,5 Kb. Contendo 1480 aminoácidos no RNAm denominada CFTR.
CFTR (Regulator Transmembrane Conduttance Cystic Fibroses)
Podemos encontrar este RNA em altos níveis no pâncreas, nas glândulas salivares, nas glândulas sudoríferas, no intestino e no trato reprodutor. Adenosina - Timina - Timina (ATT), é encontrada no gene CFTR, no exon 10 que resulta na perda de um único aminoácido, a fenilalanina que esta na posição 508 da proteína. Esta mutação é denominada DF508. A mutação DF508 estava presente em 70% dos cromossomos FC. O DF508 foi estudado em diversos locais e é mais visível em caucasianos, 190 pacientes FC foram estudados e encontrados 47% dos alelos examinados.
Em pacientes de estados diferentes como: RS(49%), SC(27%), PR(44%), SP(52%) e MG(53%).
O resíduo de fenilalanina são detectados na mutação mais comum DF508, fica nos primeiros nucleotídeos (NBF).
Na microbiologia, existe pré-disposições, pacientes com FC tem uma colônia de Pseudômonas aeruginosas (PA), mesmo sendo conhecida, não há uma explicação que satisfaça os estudiosos. Esta bactéria atinge de 50 à 70% dos pacientes com FC, depois aparece outras bactérias como as: Staphylococcus aerus e Haemophilus influenzae. Quando o paciente FC é colonizado por PA, ela geralmente não é erradicada.
Normalmente Staphylococcus aereus é uma bactéria encontrada em lactantes FC. As bactérias PA e Haemophilus influenzae são aparentes após dois anos. Mas já existe estudos em países que mostram o aparecimento do patógeno recente com menos idade.
Com os estudos das cepas PA, reparam que cada paciente FC tem uma porcentagem diferente de cepas PA. E estudaram também a aderência a PA com o epitélio nasal. O resultado foi que a PA adere ao indivíduo que tem epitélio FC (DF508).
A doença pulmonar FC, caracteriza-se por um acúmulo de uma secreção espessa e purulenta.
As mutações do gene FC consiste na ausência ou disfunção da proteína CFTR, que a função desta proteína serve como canal de cloro das membranas apicais. Esta proteína se localiza em maior concentração nos túbulos serosos das glândulas submucosas e além disto a CFTR em função sobre o muco, grânulos secretórios e organelas intracelulares.
Indivíduos com FC sobrem infecções constantemente. Inicialmente por Staphylococcus aereus e Haemophilus influenzae e posteriormente por Pseudômonas aeruginosa. O nosso organismo aumenta a produção de imunoglobina G, mesmo assim ela não consegue eliminar a bactéria, mas em combinação promove reações inflamatórias. A uma liberação de citosinas e mediadores da inflamação, que causam um fluxo maior de neutrófilos para o local da inflamação.
A elastase neutrofílica, é uma protease mais nociva que quebram todas as macromoléculas que compõem a matriz do tecido conjuntivo pulmonar e as células epiteliais, fazendo qie a agocitose não consiga se feita.
DF508, produção anormal de uma proteína, que não é liberada adequadamente do retículo endoplasmático.
Todas as doenças tem um CID e a classificação desta doença é o CID10 (E84. Fibrose Cística)
O diagnóstico da FC deve ser feita precocemente para que o paciente consiga a cura. Pare que isto aconteça, você tem que consultar seu médico.
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