quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

CANCER NOS TESTICULOS


Este câncer acomete 5% dos cânceres em homens. Ele é relativamente raro, e se origina de células germinativas. Sua incidência são nos países industrializados e mais de 70% dos pacientes são diagnosticados com a doença no primeiro estágio.

O câncer de testículos apresentam uma taxa de cura excelente, quando diagnosticado precocemente, tem uma sensibilidade muito grande em quimioterapias e radioterapias. Sendo que também pode ter fatores epidemiológicos. Os fatores que podem aparecer neste tipo de câncer esta descrito abaixo: 

- Histórico familiar de câncer do testículo em parentes de primeiro grau.

- Presença de tumor contralateral. 

- Síndrome de Klinefelter.

- História de Criptorquidia. 

- Neoplasia intraepitelial testicular (TIN).

- Infertilidade. 

O câncer epitelial testicular é classificado em três categorias: 

- Tumores de células germinativas. 

- Tumores estromais do cordão sexual. 

- Tumores mistos de células germinativas/estromais.

A OMS (Organização Ministério da Saúde), de acordo com este órgão, os tumores de células germinativas acomete de 90 à 95% dos casos dos cânceres testiculares.

Para ter um diagnóstico mais preciso do câncer testicular, será necessário fazer exames clínicos dos testículos, por exemplo o ultrassom. E se o diagnóstico não for claro, uma biópsia testicular (enucleação tumoral) deve ser realizada. 

Quando haver a necessidade de uma enucleação tumoral, deve ser discutido com o paciente e é recomendado para pacientes de alto risco. 

Paciente de alto risco (volume < 12ml, história de criptorquidia e idade inferior a 40 anos).

Existe o grupo Internacional Colaborador sobre o câncer de células germinativas (IGCCCG), ele definiu um sistema de estadiamento baseado nos prognósticos para o câncer de células germinativas, seminomas e não seminomatosos de todos estádios. Após a orquiectomia, o paciente deve passar por alguns exames patológicos dos testículos, como descrito abaixo: 

- Características macroscópicas. 

- Características microscópicas. 

- Estudos imunohistoquímico.

A orquiectomia consiste na retirada total ou parcial dos testículos. Quando há uma retirada total, também se retira o epidídimo e parte do cordão testicular e parte do cordão testicular e quando é realizada a retirada parcial, retira-se unicamente a parte funcional do testículo deixando o resto da estrutura.

Orquiectomia total é indicada quando temos processos de tumores, infecções que destroem os testículos ou casos de atrofia testicular. Podendo depois colocar uma prótese.

Orquiectomia subalbuginea é indicada para processos que interessa diminuir níveis de hormônio testosterona no sangue, como por exemplo: quando há um carcinoma, para se ter o controle dele. Para ser feito este processo operatório pode-se dar anestesia: geral, local ou regional.

Neste procedimento existem dois benefícios que são:

-Eliminação do testículo enfermo.

-Desaparecimento dos sintomas.

Então procure seu médico, por que quanto mais cedo for diagnosticado, maior a probabilidade de cura.


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