Na década de 4.000 a.c., eles já faziam cirurgias no cérebro, a trepanação, que era a perfuração de um buraco de 2,5 à 3,5cm a sangue frio e com a pessoa acordada. Esta prática foi utilizada por um longo tempo.
Há 5.000 anos atrás no Egito, os primeiros cientistas estavam cientes de todos os sintomas e achavam que o coração era a sede de tudo, como sede da consciência, alma entre outros. No entanto que os corpos das pessoas eram descartados. Esta conotação permaneceu no tempo de Hipócrates.
No século IV, os gregos chegaram a uma conclusão, que o cérebro não era só o órgão responsável pelas sensações.
Em 460-379 a.c., Hipócrates que era o pai da medicina. Ele tinha uma escola que foi a escola com mais influência na época. Hipócrates estabeleceu que o cérebro não seria apenas envolvido nas sensações, mas também local da inteligência. O homem deve saber que só do cérebro vem a alegria, o prazer, o riso e a recreação, tristeza, melancolia, pessimismo e as lamentações. Com isto, podemos obter conhecimentos, saber o que é certo e errado, distinguir sabores. Tudo isto vem do cérebro e quando ele não está sábio ... Graças à Hipócrates, o homem sabe que hoje o cérebro é o centro das emoções e atitudes.
Em 384-322 a.c., Aristóteles que
era um filósofo, acreditava que o cérebro era como um radiador para resfriar o
sangue sobre-aquecido e o coração era o centro da inteligência.
Em 130-200 d.c., Galeno abraçou o
pensamento de Hipócrates sobre o funcionamento do cérebro. Ele era o médico dos
gladiadores, na época do Império Romano. Vivenciou todas aquelas lutas entre os
rivais e ele estudava em animais dissecados. Galeno viu e acreditava que o
cérebro era dividido em duas partes que eram evidentes, o cérebro e o cerebelo.
Mediante esta descoberta, Galeno
sugeriu que o cérebro fosse o recipiente das emoções e sensações e o cerebelo
comandaria os músculos.
Galeno, foi a pessoa que chegou
mais próximo da definição correta do cérebro e do cerebelo.
- Cérebro, conectado amplamente com
as sensações e percepções.
- Cerebelo, centro primário de controle dos movimentos.
- Cerebelo, centro primário de controle dos movimentos.
Galeno abriu um cérebro, e
descobriu cavidades, chamadas de ventrículos. E que tudo se encaixava
perfeitamente com algumas teorias. Então o corpo funciona perfeitamente pelos
movimentos e os balanços do fluído vital. Ele acreditava que os nervos era,
tubos, como as veias sanguíneas.
A concepção de Galeno durou 1500
anos.
Em 1596-1650, Rene Descartes
defendeu a concepção do fluido do cérebro, ele era matemático e filósofo. Mesmo
ele concordando com esta concepção, tinha coisas que para Descartes não se
encaixava, achava que o cérebro por ser uma estrutura convoluta, ele não faria
só isto, porque apenas a concepção de Galeno não explicitaria o comportamento
do homem. Descartes em estudos formulou que
o cérebro estaria ligado ao comportamento da extensão que se assemelharia com os
dos animais. E as capacidades mentais estariam fora ligadas na mente. A mente
era uma entidade espiritual que recebia sensações e comandos através da
comunicação com o cérebro, através da glândula pineal.
Século XVIII, neste século
descobriram mais sobre o cérebro, quando as pessoas acharam que já havia
aprendido tudo, então descobriram mais para a neurociência.
Benjamin Franklin, introduziu uma
nova compreensão, o fenômeno elétrico.
Luigi Galvani (cientista
italiano) e Emil Du Bois-Reymond (biólogo alemão) na virada do século,
mostraram que os músculos respondem por estímulos elétricos e que o cérebro é
capaz de gerar eletricidade por si mesmo. Caiu por terra que os nervos se
comunicavam com o cérebro através dos fluidos.
Em 1810, Charles Bell (médico escocês) e François Magendie (fisiologista francês), descobriram um fato anatômico de que logo antes dos nervos chegarem a espinha, as fibras se dividem em dois braços ou melhor em raízes. A raiz dorsal entra por traz na espinha e a raiz ventral entra pela frente. Eles descobriram também que a raiz ventral leva estímulos para os músculos e a raiz dorsal, leva os estímulos sensoriais para o Sistema Nervoso Central (SNC).
Em 1810, Charles Bell (médico escocês) e François Magendie (fisiologista francês), descobriram um fato anatômico de que logo antes dos nervos chegarem a espinha, as fibras se dividem em dois braços ou melhor em raízes. A raiz dorsal entra por traz na espinha e a raiz ventral entra pela frente. Eles descobriram também que a raiz ventral leva estímulos para os músculos e a raiz dorsal, leva os estímulos sensoriais para o Sistema Nervoso Central (SNC).
Século XVIII, o tecido neural era
considerado com tendo funções glandulares.
A ideia de Galeno que os nervos
seriam conduzidos dos nervos, os fluidos secretados pelo cérebro e medula
espinhal para a periferia do corpo.
No final do século XIX, Camilo Golgi e Santiago Ramón y Cajal, descreveram as estruturas das células. Camilo Golgi trouxe o método da coloração de prata.
No final do século XIX, Camilo Golgi e Santiago Ramón y Cajal, descreveram as estruturas das células. Camilo Golgi trouxe o método da coloração de prata.
Santiago Ramón, utilizou este
método para marcar células individuais.
Os neurônios são elementos
sinalizadores primários do sistema nervoso central. Isto pode identificar os
neurônios e a sua constituição. Sua constituição são os dendritos, axônios,
núcleos do neurônios e sinapses.
Séculos XVIII, Luigi Galvani
descobriu que células excitáveis, musculares e neurais em vida, produzem
eletricidade.
Século XIX, Emil Du Bois Reymond,
Johannes e Herman, foram capazes de mostrar a atividade elétrica em células
neurais e afeta células adjacentes.
No final do século XIX, Claude
Bernard, Paul Ehrlich e John Langley, mostraram que substâncias químicas
interagem com receptores específicos das células. Neste período desta
descoberta se tornou base dos estudos a seguir.
Charles Darwin, foi o guande
biólogo que desenvolveu a teoria da evolução, com isto a ciência pode dar um
salto em questão da psicologia experimental e os estudos dos comportamentos humanos.
No final do século XVIII, Franz
Joseph (médico neurologista), propôs que regiões distintas do córtex cerebral
controlariam funções específicas. A Frenologia divide em 41 partes o cérebro,
cada parte é responsável por ações como por exemplo: Amorosidade, Amizade,
Cautela, Ordem, Linguagem e muitos outros.
Nos últimos anos da década de
1820, Pierre Flourens na França, tentou isolar as diferentes partes do cérebro
identificados por Gall. Flourens concluiu que regiões cerebrais específicas não
são as únicas responsáveis por comportamentos específicos.
Flourens definiu que as
percepções ocupam o mesmo local nesses órgãos cerebrais. Toda faculdade de
perceber, conceder, querer, é uma essência, e uma só.
No século XIX, J. Jackson
(neurologista britânico), questionou seriamente o que Flourens definiu.
Jackson em estudos clínicos de
epilepsia focal, mostrou que processos sensoriais e motores em locais distintos
do córtex cerebral.
No final do século XIX e início
do século XX, Karl Wernicke, Charles Sherrington e Ramón y Cajal, desenvolveram
estudos chamados de hipótese da conexidade celular.
Hipótese da conexidade celular,
os neurônios são as unidades sinalizadoras do cérebro, estão dispostos em
grupos funcionais e se interconectam de modo preciso.
Nos últimos anos se tornou
possível a visualização dessas estruturas cerebrais humanas, é a capacidade de
desempenhar funções específicas. Esta teoria é aceita como um dos pilares da
ciência do cérebro. Como já foi citado, que o cérebro é dividido em quatro partes:
- Lobo Frontal: planejamento de
ações futuras e controle de movimentos.
- Lobo Parietal: sensação tátil e imagem corporal.
- Lobo Occipital: visão.
- Lobo Temporal: audição.
- Lobo Parietal: sensação tátil e imagem corporal.
- Lobo Occipital: visão.
- Lobo Temporal: audição.
Nos mais internos como Hipocampo
e o Núcleo Amidaloide, são responsáveis pelo aspecto de aprendizado, memória e
emoção. Cada lobo tem o nome de acordo
com os ossos do crânio. Eles apresentam fissuras e o cérebro é convoluto, e
isto é específico da espécie evolutiva. Isto serve para aumentar o espaço da
área do crânio.
Afasia, a perda da capacidade e
das habilidades da linguagem falada e escrita. Só pode saber em que local fica
a linguagem no cérebro, pelo estudo da Afasia. Ela pode ser causada por
infecções ou manifestações degenerativas.
Em 1861, Pierre Paul Broca,
descreveu um caso de um paciente, que conseguia falar palavras isoladas,
cantar, mas não conseguia montar frases completas e também não conseguia
expressar seus pensamentos por escrito. Paul Broca, só conseguiu saber
qual parte do cérebro do seu paciente que foi afetado quando houve à morte
dele. Foi estudado e visto uma lesão não região posterior do lobo frontal. Ele depois estudou oito pacientes
com quadro semelhantes. E notou que todos os oito pacientes tinham a mesma
lesão, então esta descoberta levou Broca a propor um dos famosos princípios
para o fundamento cerebral: “Falamos com o hemisfério esquerdo!”.
Em 1870, Gustav Fritsch e Eduard
Hitzig, descobriram que a estimulação elétrica de algumas partes do cérebro do
cão, produziam movimentos característicos dos membros. Verificaram que
movimentos isolados estavam ligados a regiões específicas do córtex. As
movimentações das patas eram condizentes a estimulação ao giro pós-central
motor contralateral.
Em 1876, Carl Wernicke, publicou
um trabalho que ele descreveu uma nova Afasia, que os pacientes de Paul Broca
tinham problemas na fala. Já Carl mencionou com estudos dos seus pacientes, que
eles conseguiram falar, mas tinham distúrbios de compreensão. Eles conseguiam
falar, mas não compreendiam o que mesmo falavam. O Wernicke formulou que a
primeira evidência para a ideia de procedimento distribuído, atualmente a ideia
central para a nossa compreensão do funcionamento cerebral. Wernicke fez um modelo para
organizar a linguagem. As recepções sensoriais, visuais, auditivas são
lideradas em áreas corticais sensoriais distintas. As representações neurais
seriam transformadas em códigos para o cérebro poder entender e retransmitir
para o lobo correspondente, como as áreas de Broca, áreas de Wernicke e
desembocar em linguagem escrita ou falada.
E assim a história da
neurociência foi dando continuidade com a história do século ate hoje.
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