Sabemos que o veneno da cobra (serpente) pode ser fatal. No caso da jararaca, que pode ser entrada na fauna brasileira, têm toxinas capazes de causar danos como paralisia, hemorragia e falência dos rins.
Dois grupos brasileiros isolaram moléculas do veneno da serpente e descobriram que estas moléculas podem ser utilizadas para combater doenças neurodegenerativas e coagulação do sangue.
O Biólogo Alemão Henning Ulrich, mostrou que uma das moléculas encontradas no veneno da jararaca, poderia ajudar a estimular a formação de células nervosas na região do cérebro e esta molécula é a BPP.
A professora Lina Zingali, descobriu que duas substâncias isoladas do veneno da jararaca poderia ajudar na coagulação do sangue.
Em 1949, Rocha e Silva (Cientista brasileiro) isolou uma molécula em alta concentração no veneno da jararaca, o BPP que ajuda na redução da pressão arterial. Esta descoberta serviu para o desenvolvimento do medicamento Captopril, que combate a hipertensão.
Esta substância BPP, ativa uma substância contida no sangue chamada bradicinina que ela esta relacionada com a redução da pressão arterial e processos inflamatórios, estando presentes em todos mamíferos.
Em 2001, Ulrich junto com Telma e seus doutorandos Cléber e Henrique Martins estudaram as funções da bradicinina e descobriram que ela é capaz de ativar células tronco presentes no cérebro.
Ulrich explica que doenças como Parkinson e Derrames podem ser combatidas pelo veneno da jararaca. Os cientistas ja fizeram testes em ratos com derrames repararam que a bradicinina pode ser usada para impedir a morte de células sadias.
De acordo com a pesquisa de Lina Zingali, ela descobriu duas moléculas do veneno de jararaca , a Jarastatina e a Jararacina que estão num grupo chamado desintegrina, que são capazes de prevenir a coagulação do sangue. Estas moléculas inibem o acúmulo de plaquetas no sangue humano. Entre as duas moléculas a Jararacina é a mais potente.
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