2.1.5 Drogas Injetáveis
Existem várias vias de injeção de
drogas no organismo:
Injeção intravenosa (IV): A
injeção de drogas nas veias periféricas das extremidades superiores, ou por
meio de cateteres venosos centrais, que fornecem uma entrada direita na
circulação pulmonar e sistêmica pela veia cava superior, evita completamente a
necessidade de absorção da droga. É muito útil para drogas que têm uma curta
meia-vida de eliminação e para aquelas que requerem uma titulação muito
cuidadosa de suas doses, necessitando, portanto, de infusões intravenosas
contínuas. Essa via também fornece o melhor controle possível sobre a dose que
esta sendo administrada ao paciente.
Quando a absorção pelos tecidos
esta comprometida de alguma maneira (por exemplo, em vítimas de traumas por
queimadura, pacientes hipovolêmicos e pacientes em insuficiência cardíaca
severa) ou quando a condição de um paciente necessita de resposta imediata,
essa via de administração é extremamente útil. É preciso menos de um minuto
(vinte segundos quando funcionamento cardíaco esta perfeito) para que a dosagem
administrada se misture suficientemente com o volume de sangue circulante.
Injeção intramuscular (IM) e
subcutânea (SC): Essas vias utilizam o suprimento de sangue do tecido adiposo
subcutâneo e do tecido muscular esquelético para a absorção das moléculas das
drogas. Como o tecido muscular esquelético recebe um suprimento maior de sangue
do que a gordura subcutânea, a absorção pela via intramuscular é mais rápida do
que a absorção de uma injeção subcutânea. Fármacos de depósito podem ser
injetados no músculo para estender a duração da atividade da droga por horas,
dias ou semanas. A severa vaso constrição ou a hipoperfusão retardarão a
absorção das moléculas das drogas a partir desses tecidos.
Injeção intradérmica
(intracutânea): O volume injetado deve ser muito pequeno (menos de 0,2 ml) e é
administrado dentro da pele.
Injeção intra-articular: Drogas podem ser injetadas nos espaços articulares
para um efeito localizado em casos de artrite
Injeção intra-arterial: Quando o
efeito localizado de uma droga é desejável apenas em um órgão específico,
pode-se optar por injetar a droga na corrente sanguínea arterial. Os carcinomas
são, às vezes, tratados dessa maneira, pela injeção da droga oncostática no
suprimento do sangue arterial apropriado.
Injeção intratecal: As drogas
podem ser injetadas diretamente no espaço subaracnóide para evitar a barreira
hematoencefálica.
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