Em 1821, foi descrito por Sir.
Charles Bell a Paralisia de Bell. Acontece no sétimo par craniano (nervo
facial), sem causa detectável. Esta paralisia corresponde de 60% à 75% das
paralisias faciais.
Temos incidências nos EUA, Espanha.
Afetam ambos os sexos, mas a maior incidência acomete mulheres grávidas. Quanto
maior a faixa etária, maior a incidência de PB, menor acometimento de pessoas
menores de 10 anos.
Quando esta síndrome acontece,
ela já aparece como uma paralisia facial súbita. Ela dá uma dor retroauricular
necessitando de analgesia, geralmente a dor ou desconforto aparece de dois a
três dias antes. Com isto, alguns sinais e sintomas começam aparecer, a
ausência de lágrima, deficiência gustativa são sintomas que pode aparecer por
uma disfunção parassimpática por lesões dos nervos intermédios de Wrisberg.
A ação das fibras pré
ganglionares parassimpáticas se projetam para os gânglios submandibular e
depois volta para o lugar, eles se conectam ao nervo petroso maior superficial
causando um lacrimejamento após a salivação em excesso que podemos chamar de
Síndrome da Lágrima de Crocodilo.
Síndrome da Lágrima de Crocodilo acomete 70%
dos pacientes.
Hipercusia, é a paralisia do
músculo estapédio. Que é responsável pela movimentação do estribo. Com tudo
isto a pessoa tem uma ausência do reflexo estapediana. Temos a paralisia facial
central que causa lesão acima do nervo facial que atinge a hemiface inferior.
Então ele causa lesão acima do
núcleo do nervo facial atingindo a hemiface inferior.
O núcleo facial recebe fibras
corticonucleares dos dois hemisférios.
Paralisia facial periférico,
acomete os músculos faciais pela lesão dos nervos faciais, está paralisia
acontece em todo hemisfério.
Paralisia facial central, tem um comprometimento
do hemisfério inferior da face.
Antes a PB poderia estar
associado a miasterina gravis, mas ao longo do tempo foi descartado esta
hipótese. Pacientes com Guillain-Barré pode apresentar paralisia facial
bilateral, mas poucos desenvolvem paralisia nas extremidades.
Um exame muito usual na PB é a
ressonância nuclear magnética de encéfalo, que deixa visualizar os nervos
faciais e funções dos gânglios geniculados, porções timpânicas e mastoidea.
Kress e colaboradores, com
estudos demonstraram que não há uma recuperação completa da função do nervo
facial.
A ressonância nuclear magnética
de encéfalo, confirma o diagnóstico de outras coisas para a paralisia
periférica que é a lesão pontinha central.
Eletromiografia também é
utilizada para um prognóstico para a PB. Mas é indicado para pacientes que
desenvolveram a paralisia facial entre
três dias à duas semanas. Há uma
melhora, mais não uma volta do funcionamento total dos nervos faciais.
50% dos pacientes apresentam boa
recuperação da função.
Em 1972, McCormick postulou que o
Vírus Herpes Simples (VHS), estava associado com a PB. Este vírus se instala no
gânglio geniculado do nervo facial, responsável pela paralisia bilateral e
unilateral. Isto nesta época observaram a associação da paralisia com este
vírus herpes simples por infecção oral.
Com estudos baseados em autópsia,
foi visto que tinha a infecção latente pelo VHS no gânglio geniculado do nervo
facial. Comprovado na maioria dos pacientes analisados.
Em estudos mais profundos como
exames clínicos e laboratoriais, vimos que existem fatores que reativam este
VHS nos gânglios geniculados, são eles:
- Distúrbios de humor
- Estresse
- Exposição ao frio
- Trauma local, entre outros
Ding e colaboradores, fizeram
experimentos em coelhos, os meios externos que colaboram para que haja a
paralisia facial. O congelamento da pele, vasos sanguíneos, nervos faciais,
ossos, cartilagens na região maxilar. Tudo isto foi feito para ver o quanto a
vascularização era afetada nos coelhos.
Schadel, com concluiu que a baixa
temperatura não tem efeito sobrea função motora do nervo facial. Com isto foi
provado que a paralisia é causado por bloqueio térmico de canais de sódio e
potássio.
Hosomi, observou em 90% dos
roedores submetidos a congelamento da membrana timpânica, que houve a melhora
após 35 dias.
Zealear, apresentou resultados
contrários a Hosomi.
Campbell e Brundage, estudaram as
influências do efeito do clima, latitude na PB nos militares norte-americanos.
Eles analisaram 1181 casos, em climas áridos e exposição ao frio e viram que
estes climas podem influenciar a PB. O clima árido dos meses de inverno causa
um trauma na mucosa da nasofaringe que pode reativar o VHS.
Diego e colaboradores, observaram
que a incidência de PB foi menor durante o verão.
TRATAMENTOS
Tendo todos os dados colhidos dos
estudos feitos com todos os indivíduos analisados, tiveram melhoras
significativas mediante de todas as situações adversas.
Em questões de valores, umas
porcentagens significativas dos pacientes tiveram melhoras e estas melhoras
tiveram uma persistência dos resultados desejados. Os pacientes que demoraram
mais, teve 58% no período de 2 meses a melhora. Existiram 30% deles tiveram não
uma melhora total, ficando sequelas, tais como, dor facial, problemas psicológicos.
Neurologistas escoceses,
afirmaram que prescrevem corticosteroide em até 24 horas do início do sintoma.
- 62% dos neurologistas medicam em
até 3 dias.
- 28% dos neurologistas medicam em
até 7 dias.
Apenas 20% deles prescrevem
aciclovir para todos os seus pacientes com PB.
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